Proposta para o site do programa de radio "Pior é Impossivel".
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23/04/2008
15/05/2007
Pathfinder
Pathfinder é um excelente exemplo de como uma boa ideia pode dar para o torto, quando abordada da maneira não tão correcta.
Resumidamente, o filme narra a estória de um rapaz Viking que fica órfão quando os seus familiares vão pilhar os Índios da América do Norte. 15 anos depois os Vikings voltam e o rapaz, que foi educado pelos Índios, tenciona proteger a sua nova casa dos invasores.
Sim os Vikings chegaram à América antes do Colombo, até há quem defenda que eles foram a Sul o suficiente para chegar à Amazónia, mas isso são assuntos para o Discovery Channel e para os antropólogos de serviço.
O que à a reter do filme é o seguinte, vemos o puto ser encontrado nos destroços do navio Viking e imediatamente a seguir aparece um "15 Anos Depois" e o puto já é o Karl Urban, passados 5 minutos já há cabeças a saltar e sangue aos potes. Resultado, nunca sabemos porque querem os Vikings extinguir os índios, não sabemos como o puto foi treinado, para agora andar ali aos saltos de espada na mão (os índios não tinham espadas quem é que o ensinou a esgrimir? o Zorro?) e há gafes atrás de gafes na edição do filme, o mesmo salto aparecer várias vezes de ângulos diferentes, a fingir que é noutra parte da caverna, ou o amadorismo de usar filmagens de avalange do National Geographic intercaladas com cenas CGI.
Mas não é tudo mau, quem gosta de porrada, vai ficar de barriga cheia.
Só mais uma ressalva, eu fui ver o filme nos cinemas Lusomundo do Fórum Almada e às tantas o filme fica com o audio em russo. Não estou a gozar, 20 minutos do filme estavam dobrados em russo, pelo que fui reclamar e me devolveram o dinheiro do bilhete. Pelo que me disseram todas as cópias da Lusomundo estão nesse misero estado, por isso escolham bem onde vão ver este festival de cabeças cortadas e membros decepados.
Amanhã o vídeo de como fiz o desenho.